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Dr Ronaldo Laranjeira e Dra Fátima Padin foram palestrantes

Sobre a Temática: Atualização em Casos Difíceis em Dependência Química , dia 21-03-15 :

Atualização em Casos Difíceis em Dependência Química foi o tema do 1º encontro realizado pelo Hospital Cantareira com o apoio da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

 

 DR RONALDO LARANJEIRA -  Tema: Gerenciamento de Casos Difíceis: conceito e prática

DRA. FATIMA PADIN -  Tema: Intervenção Familiar em Casos Difíceis - O projeto da Clínica Alamedas

 
Atualização em Casos Difíceis em Dependência Química foi o tema do 1º encontro realizado pelo Hospital Cantareira com o apoio da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
 
O curso foi realizado no Salão Nobre do Hospital Cantareira, situado na Av. Nova Cantareira, nº 3050 – Tucuruvi/SP e contou com a presença de diversos profissionais, acadêmicos, pesquisadores da área da dependência química.
 
A abertura do 1º encontro do Hospital Cantareira foi realizada pelo médico psiquiatra Dr. Ronaldo Laranjeira presidente da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), diretor da UNIAD (Unidade de Pesquisa em Drogas e Álcool), pesquisador principal do INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas).
 
Tema: Gerenciamento de Casos Difíceis: conceito e prática 
 
 
Dr. Ronaldo Laranjeira falou da mudança do Hospital João Evangelista (HOJE) para Hospital Cantareira, gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) oferecendo um serviço de internação de qualidade.
 
Hospital Cantareira
 
O Hospital Cantareira tem um plano terapêutico para cada paciente, é a primeira instituição especializada em tratamento de dependência química de toda natureza e suas comorbidades, por meio de internação de curta duração, o Pronto Atendimento funciona 24 horas por dia com médicos e enfermeiros treinados.
 
O projeto terapêutico do Hospital Cantareira tem como objetivo promover a primeira etapa da dependência química e suas comorbidades: a desintoxicação e estabilização psíquica. O rápido retorno do paciente ao convívio da família, as suas atividades produtivas, bem como ao tratamento ambulatorial, com seu médico e terapeuta, é o principal diferencial. [1]
 
Dr. Ronaldo explicou que o hospital visa à estabilidade e abstinência, só se começa a recuperação quando o paciente está em abstinência total, após o período de estabilização, o paciente começa aos poucos recuperar sua vida social, pessoal, alguns valores básicos e outras conquistas.
 
Laranjeira também relembrou os efeitos das drogas no cérebro e falou sobre a importância de conhecer a parte judicial para entender a história de vida do paciente e não esqueceu de citar a relevância do trabalho realizado pelos grupos de mútua ajuda.
 
Tema: As crises na dependência química e o seu manejo – o projeto do Hospital Cantareira
 
 
Dr. Claudio Jerônimo médico psiquiatra diretor técnico do Hospital Cantareira nos presenteou com uma excelente palestra, falou de crises e definições.
 
A crise é essencialmente auto definida e formada da interação entre circunstâncias sociais e recursos individuais, é limitada no tempo, dura de 04 a 08 semanas e pode virar um funcionamento inadequado. Se ela não se resolver com sucesso nesse período, o desequilíbrio vai se tornar crônico e a capacidade de funcionamento do indivíduo ficará prejudicada. [2]
 
A crise ocorre quando os mecanismos de enfrentamento falham diante de uma situação. O estado de crise é caracterizado por desequilíbrio, desorganização e imobilidade, sendo vivenciada com muito sofrimento psíquico. [2]
 
Dr. Claudio citou o exemplo dos usuários da cracolândia em SP, eles não vivem em situação diretamente de crise, a situação deles é ruim, mas se adaptaram a essa realizada, quando esse funcionamento se rompe eles entram em crise.
 
O que caracteriza, portanto, a crise, é a ruptura do funcionamento habitual prévio, ainda que este não fosse propriamente normal ou patológico. [2]
 
Manejo da crise:
 
- evitar dano;
- dividir a responsabilidade;
- intervir de maneira centrada no indivíduo;
- estabelecer uma sensação de segurança pessoal;
- tratar o trauma;
- basear-se nos pontos fortes do indivíduo.
 
Dr. Claudio explicou que a alta a pedido no meio da internação também é crise.
 
Tema: Intervenção Familiar em Casos Difíceis - O projeto da Clínica Alamedas
 
 
A psicóloga Dra. Maria de Fátima Abreu Rato de Padin falou sobre a pesquisa realizada pelo INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas) o LENAD Família (Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos), divulgada em dezembro de 2013, o estudo mostrou que estima-se que existam pelo menos 28 milhões de pessoas que convivem com um dependente químico. [3]
 
De acordo com o levantamento, as mulheres são as mais afetadas pelo consumo de drogas na família, elas são a maioria (80%) a sofrer os impactos negativos, sejam eles psicológicos ou financeiros, do vício. Das mulheres afetadas, 46% são mães de usuários, sendo que 66% delas são consideradas "chefes de família". Metade delas sofre de problemas físicos ou psicológicos em decorrência do consumo de drogas pelo filho.
 
Dra. Fátima citou também o II LENAD sobre a maconha, mostrando que cerca de75% da população brasileira são contra a legalização da maconha. [4]
 
A psicóloga finalizou sua palestra mostrando o modelo de tratamento da Clínica Alamedas:
- Avaliação Familiar (membros envolvidos);
- Orientação Familiar quinzenal;
- Suporte Familiar 24 h (Terapeutas de referência).
 
Tema: Manejo de Contingência em casos difíceis: resultados do primeiro ensaio clínico brasileiro
 
 
O psicólogo mestre André de Queiroz Constantino Miguel foi um dos destaques do curso, explicou em sua palestra detalhes sobre o Manejo da Contingência, citou que é um tratamento psicossocial de base comportamental que apresenta eficácia baseada em evidência. [2]
 
Estudos recentes de metanálise e revisão da literatura sustentam que o tratamento por Manejo de Contingência, aplicado sozinho ou em conjunto com outros tratamentos, é eficaz em promover a abstinência continuada e a adesão ao tratamento para indivíduos dependentes de uma grande variedade de substâncias entre elas, o crack.
 
Esse modelo de tratamento envolve o uso sistemático de consequências (recompensa ou punição) para motivar a abstinência em relação ao uso de drogas. O Manejo de Contingência é um tratamento comportamental que visa mudar o repertório do indivíduo, diminuindo ou extinguindo os comportamentos indesejáveis. [5]
 
No final de sua palestra, o psicólogo citou alguns dados sobre o primeiro estudo com Manejo da Contingência realizado no Brasil.
 
A riqueza do curso, reunindo professores experientes discutindo um assunto atual foi de grande importância. Através das aulas, pudemos entender melhor como funciona a teoria e a prática no manejo de casos complexos em dependência química.
 
Auditório lotado, todos acompanhando atentamente cada tema, bem como seus palestrantes!
 
E assim que venham outros encontros!
 
Adriana Moraes - Psicóloga do Programa Recomeço do Governo do Estado de São Paulo - Especialista em Dependência Química - Colaboradora da UNIAD

Referências:
 
[1] http://cantareira.spdm.org.br/qualidade/
 
[2] O Tratamento do Usuário de Crack - Marcelo Ribeiro, Ronaldo Laranjeira (Orgs) 2ª edição – Porto Alegre: Artmed, 2012
 
[3] http://inpad.org.br/wp-content/uploads/2013/11/PressFamilia.pdf
 
[4] Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas. II LENAD: Levantamento Nacional de Álcool e Drogas. São Paulo: UNIFESP, 2012
 
[5] http://www.uniad.org.br/educacao/apoio-ao-aluno/tccs/item/18156-a-importa%CC%82ncia-da-terapia-cognitivo-comportamental-no-tratamento-psicolo%CC%81gico-do-usua%CC%81rio-de-maconha-uma-revisa%CC%83o-da-literatura
 

 

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