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PSICÓLOGOS ATENDEM CADA VEZ MAIS CRIANÇAS VICIADAS EM TECNOLOGIA

 

Rafaela, de 8 anos: uso exagerado do tablet (Leo Martins/Veja SP)

 

A estudante Rafaela, de 8 anos, sempre teve facilidade em usar gadgets. Mal sabia falar e já mexia no celular com o dedo para ver fotos, arrancando expressões de admiração da família. Ninguém pôs limites a isso, e o entusiasmo do início virou motivo de preocupação. Resultado: a garota desenvolveu um quadro de ansiedade relacionado ao uso exagerado de eletrônicos e não queria mais sair de casa.
 
“Ela ficou dependente do tablet”, conta a mãe, a fisioterapeuta M.B., que preferiu não se identificar. “Passava horas jogando Minecraft.” Há dois meses, a menina começou a fazer terapia e só pode usar os aparelhos da casa duas horas por dia. “Ela entendeu que estava com um problema, aceitou a regra e hoje já brinca de outras coisas”, comemora a psicóloga Daniela Masi, que cuida do caso.
 
Esse tipo de problema passou a aparecer com maior frequência nos consultórios psicológicos e psiquiátricos especializados em crianças e adolescentes da capital. Na Clínica Alamedas, do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, no Planalto Paulista, a quantidade de pacientes com esse perfil passou de vinte, em 2014, para quarenta, atualmente. A psicóloga Dora Góes, da USP, uma das maiores experts em tratar dependentes em geral, tem hoje em seu espaço de trabalho, em Moema, cinco jovens com problemas relacionados ao universo digital.
 
Cinco anos atrás, era apenas um. O psiquiatra Pablo Roig, outro perito no assunto, atende hoje no Jardim Paulista cinco pacientes entre 14 e 19 anos viciados em internet. Três anos atrás, não tinha nenhum. O Hospital das Clínicas dispõe há uma década de um setor para adultos com vício digital, mas criou, três anos atrás, um serviço voltado para as famílias de jovens dependentes devido ao aumento na demanda por parte desse público. Até agora, mais de 100 casais foram atendidos e a ideia é ampliar os grupos.
 
 
 
 
 
 
A estudante Maria Eduarda: celular até na praia (Tatiana Lafraia//Veja SP)
 
 
 
Um estudo da Unifesp feito em 2014 pela psicóloga Fernanda Davidoff com 264 estudantes paulistanos dá uma ideia do nível de abuso. A pesquisa revelou que 65% deles dormem pouco para continuar logados, 51% acessam a internet enquanto almoçam ou jantam e 33% usam os dispositivos até no banheiro. Segundo os especialistas, a dependência digital pode levar a outros distúrbios, como ansiedade, depressão e até uso de entorpecentes no futuro.
 
Trata-se de um problema que afeta o mundo inteiro — tanto é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende classificar o vício em jogos eletrônicos como distúrbio psiquiátrico. “Muitas vezes, a dependência parte dos adultos, que também têm dificuldade em controlar o uso”, afirma Fernanda.
 
Foi o que aconteceu com a família da supervisora de vendas Erika Grijó, 37. Ela sempre deixou que suas filhas, as estudantes Maria Eduarda, 16, e Maria Antônia, 10, usassem o celular à vontade. Há dois meses, no entanto, começou a perceber que as duas estavam acessando o aparelho de maneira excessiva. Não raro, deixavam de sair para ficar on-line. “Vi que talvez elas estivessem seguindo meu exemplo, porque eu também uso muito o equipamento”, reconhece. Na semana passada, mandou as garotas para a casa da avó, na Praia Grande, no Litoral Sul paulista, para incentivá-las a fazer atividades “off-line”. Devem ficar lá até o fim das férias.
 
Vários sintomas claros aparecem quando a situação começa a sair do controle. Os jovens passam a se descuidar dos estudos e ficam extremamente irritados se alguém tenta pôr limites, entre outras coisas. Com um acompanhamento terapêutico, em parceria com os pais, é possível reverter o problema. “Elaboramos estratégias para ampliar a prática de outras atividades e incluímos reforços positivos, como elogios em casa e passeios em família”, relata a psicóloga Vivian Barbosa, da clínica Alamedas.
 
O ideal, claro, é não deixar que se chegue a um ponto crítico. Antes dos 3 anos, os especialistas não indicam o uso de aparelhos eletrônicos. Para os mais velhos, duas horas diárias, no máximo, incluindo o tempo gasto com televisão. “Mais do que isso é disfuncional”, afirma Daniel de Sousa Filho, psiquiatra do Hospital Albert Einstein.
 
 
 
 
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